Conheça quem faz a Wealth Money: entrevista com o COO, Leandro Silva

6 de dezembro de 2024

Leandro da Silva está à frente das operações da Wealth Money. Graduado em Estatística pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e com pós-graduação em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ele passou por grandes empresas, como Itaú, Serasa e C6 Bank, onde atuou nas áreas de CRM, Inteligência de Mercado e Risco de Crédito. Hoje, no papel de Chief Operating Officer (COO) da Wealth Money, ele alia conhecimento técnico e visão estratégica para liderar a expansão do peer-to-peer (P2P) – modalidade de investimento que cresce no Brasil, mas que ainda exige que investidores o enxerguem com mais confiança.

Nesta conversa, Leandro compartilha suas percepções sobre a modalidade P2P e os caminhos que a Wealth Money tem trilhado para se consolidar como uma referência no setor.

WM: Em sua experiência em instituições bancárias, quais lições foram mais valiosas e como elas impactam sua atuação na Wealth Money?

LS: “Minha trajetória em grandes empresas como Itaú, Serasa e C6 foi marcada por desafios que exigiram decisões orientadas em dados. Aprendi que a análise de dados, aliada a uma boa estratégia de negócios, é fundamental para mitigar riscos e fazer o business crescer com sustentabilidade.

Hoje, na Wealth Money, aplico a mesma filosofia: a análise precisa é essencial. Avaliamos tanto os dados tradicionais, como histórico de crédito, quanto fatores mais complexos, como a capacidade de geração de receita do tomador. Esse rigor nos permite oferecer oportunidades aos investidores que são, ao mesmo tempo, atrativas e seguras. Nossa meta é sempre equilibrar retorno e risco, priorizando o cliente investidor.”

WM: Qual é o papel da análise de risco na seleção de oportunidades de investimento oferecidas pela Wealth Money?

LS: “A análise de risco é a espinha dorsal da Wealth Money. Sem ela, seria impossível operar em um mercado onde a confiança dos investidores é fundamental. Desenvolvemos modelos que integram dados de parceiros estratégicos, como o Serasa e a ClearSale, que nos fornecem registros de endividamento e inadimplência, assim como dados privados fornecidos diretamente pelos tomadores de crédito, como fluxo de caixa, capacidade de pagamento e outros dados internos.

A leitura conjunta dessas informações nos permite classificar cada empresa que nos solicita crédito em nossa Régua de Risco, o que traz segurança tanto para o tomador quanto para quem apostou nessa oportunidade. Esse tipo de abordagem só é possível porque unimos tecnologia de ponta com uma equipe de especialistas em análise de dados.”

WM: Considerando sua experiência em CRM, como a personalização impacta a retenção e a satisfação de clientes da Wealth Money?

LS: “Hoje, o cliente não quer ser tratado como mais um. Isso vale tanto para um investidor de grande porte quanto para alguém que está começando. No CRM, aprendi que conhecer o comportamento, preferências e o momento de vida do cliente é essencial para entregar uma experiência que o encante.

Na Wealth Money, conhecemos investidores que preferem retornos mais estáveis e, por isso, recebem recomendações diferentes de quem busca maximizar ganhos assumindo riscos mais altos. Além disso, oferecemos relatórios personalizados, que mostram o desempenho de cada investimento e ajudam nossos clientes a entender onde e como estão obtendo seus retornos. É essa atenção aos detalhes que transforma um investidor em um parceiro de longo prazo.”

WM: O mercado de investimentos alternativos ainda é visto com cautela por muitos. Como vocês estão lidando com a questão da confiança dos investidores?

LS: “A confiança não se constrói da noite para o dia, especialmente em um segmento relativamente novo como o P2P. Na Wealth Money, temos algumas práticas fundamentais para lidar com essa questão. A primeira é a transparência. Todo investidor tem acesso a informações detalhadas sobre as empresas que podem investir, incluindo as garantias envolvidas, classificação de risco, faturamento, prazo, site e até mesmo o Instagram da empresa. Isso permite que ele tome decisões embasadas e com clareza sobre os possíveis resultados. Além disso, mantemos um canal aberto para esclarecer dúvidas e oferecer suporte. Temos um time de assessores que estão em constante contato com nossos clientes e podem oferecer informações ainda mais aprofundadas sobre as oportunidades. Outro fator crucial é o desempenho histórico: ao entregar resultados consistentes, fortalecemos a percepção de credibilidade.”

WM: Em sua opinião, qual é o maior desafio e a maior fortaleza para empresas que atuam no segmento de P2P no Brasil?

LS: ” O maior desafio, sem dúvida, é a educação financeira. Muitos investidores ainda veem o P2P como algo arriscado, porque falta conhecimento sobre como a modalidade funciona e como o risco é gerenciado.

Por outro lado, a grande fortaleza desse modelo está no impacto que ele gera. No Brasil, onde empresas frequentemente enfrentam dificuldades para acessar crédito em bancos tradicionais, o P2P oferece uma alternativa viável, flexível e eficiente. Além de gerar retorno competitivo para os investidores, nosso trabalho ajuda o crescimento de negócios de diferentes segmentos de mercado. É muito satisfatório poder ser um agente catalisador da economia ao conectar empresas a investidores e fazer com que esse relacionamento seja vantajoso para todas as partes. Temos o objetivo de transmitir isso cada vez mais para nossos clientes e para todo o mercado.

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