
No mundo dos investimentos, entender como fatores externos impactam a rentabilidade é crucial para tomar decisões financeiras sólidas e inteligentes.
Seja você um investidor iniciante ou experiente, compreender como variáveis como a taxa básica de juros, a inflação, a estabilidade política, os eventos geopolíticos, as crises econômicas internacionais e as flutuações cambiais afetam seus investimentos pode fazer toda a diferença no sucesso de sua carteira.
Influência nos investimentos em renda fixa e em renda variável
Taxa básica de juros
A taxa básica de juros de cada país – como a SELIC, no caso do Brasil – exerce uma forte influência sobre os investimentos em renda fixa. Explicamos mais sobre ela neste post.
Quando essa taxa está alta, os retornos dos investimentos de renda fixa tendem a ser mais atrativos em comparação com os de renda variável, pois oferecem maior rentabilidade aos investidores e são considerados produtos de investimento mais seguros e estáveis.
Por outro lado, em um cenário de taxas baixas, ativos de renda fixa que que rendem mais do que 100% do CDI (como empréstimos peer-to-peer) e produtos de renda variável (como ações de empresas) passam a ter uma rentabilidade mais interessante, apesar dos riscos de inadimplência ou queda, que podem ser contornados.
Inflação
A inflação reduz o poder de compra do dinheiro ao longo do tempo.
Em cenários de inflação alta, os investidores geralmente buscam proteger seu poder de compra e buscar ativos que possam superar o aumento dos preços. Alguns dos melhores tipos de investimentos em cenários de inflação alta incluem:
- Ações de empresas sólidas: empresas com capacidade de repassar aumentos de custos para os consumidores e que possuem produtos ou serviços essenciais tendem a se sair melhor em períodos de inflação alta.
- Títulos indexados à inflação: títulos públicos ou privados que têm seus rendimentos ajustados de acordo com a inflação são uma opção atraente para proteger o poder de compra do investidor.
- Commodities: certas commodities, como ouro, prata e outros metais preciosos, além de commodities agrícolas, podem se valorizar em cenários de inflação alta, pois são consideradas como proteção contra a perda de valor da moeda.
Por outro lado, em um cenário de inflação controlada, os investidores podem procurar oportunidades de crescimento e preservação de capital de forma mais conservadora. Alguns dos melhores tipos de investimentos nessas condições incluem:
- Títulos de renda fixa de longo prazo: em períodos de inflação baixa, os títulos de renda fixa de longo prazo podem oferecer retornos mais atrativos em relação aos títulos de curto prazo, já que as taxas de juros tendem a ser mais altas para compensar o risco de prazo. Empréstimos do tipo peer-to-peer estão inseridos nessa categoria.
- Imóveis: investimentos em imóveis, como fundos imobiliários, propriedades para aluguel ou empréstimos peer-to-peer para empresas que atuam no mercado de construção sob demanda podem ser atraentes em períodos de inflação controlada, pois oferecem uma fonte de renda estável e podem se valorizar ao longo do tempo.
Estabilidade política e regulatória
A estabilidade política e regulatória dos países desempenha um papel fundamental na rentabilidade dos investimentos, pois afeta a confiança dos investidores, a previsibilidade do ambiente de negócios e a segurança dos ativos.
Em cenários de estabilidade política e regulatória, investimentos em títulos emitidos pelo governo são considerados seguros e atrativos. E ações de empresas estabelecidas, por sua vez, podem ser escolhas atraentes para aqueles que buscam maior rentabilidade e estão dispostos a correr um pouco de risco.
Já momentos de instabilidade e incerteza podem resultar em volatilidade nos mercados tanto de renda fixa como de renda variável. Assim, mais do que nunca é importante a diversificação.
Eventos geopolíticos e crises econômicas internacionais
Eventos geopolíticos, como conflitos armados, tensões comerciais entre países e crises econômicas em escala global podem afetar significativamente os mercados financeiros.
Em tais circunstâncias, investidores muitas vezes buscam ativos considerados mais seguros, como títulos de países com alta classificação de crédito, metais preciosos, moedas consideradas fortes (como o dólar) e fundos de renda fixa com baixo risco de crédito.
É importante ressaltar que nenhum investimento é completamente imune aos efeitos de uma crise econômica internacional em um mundo globalizado. Por isso, é essencial diversificar o portfólio de investimentos para reduzir o risco e aumentar as chances de obter retornos consistentes a longo prazo.
Flutuações cambiais
As flutuações nas taxas de câmbio entre moedas estrangeiras e domésticas podem influenciar os retornos dos investimentos, especialmente para investidores que possuem ativos denominados em moedas estrangeiras.
Essas mudanças podem afetar os investimentos em renda fixa:
- Causando a valorização ou a desvalorização do investimento: se a moeda local se valoriza em relação à moeda estrangeira na qual o investimento está denominado, o valor do investimento em termos locais aumenta. Por outro lado, se a moeda local se desvaloriza, o valor do investimento em termos locais diminui.
- Risco de conversão: investidores que investem em títulos de dívida estrangeiros estão sujeitos ao risco de conversão, que é o risco de que a moeda local se desvalorize em relação à moeda estrangeira na data de vencimento do investimento. Isso pode resultar em retornos inferiores aos esperados, especialmente se a moeda local se desvalorizar significativamente.
Assim como afetam os investimentos em renda variável:
- Lucros e prejuízos das empresas exportadoras/importadoras: empresas que dependem de exportações ou importações são diretamente afetadas por flutuações cambiais. Uma moeda local mais forte pode reduzir os lucros das empresas exportadoras, tornando seus produtos mais caros no exterior. Por outro lado, uma moeda local mais fraca pode aumentar os lucros das empresas exportadoras, tornando seus produtos mais competitivos no mercado global. O investimento em ações dessas empresas é, portanto, diretamente afetado.
A vantagem dos empréstimos P2P
Empréstimos peer-to-peer (P2P) são uma modalidade de investimento que pode ser menos suscetível a esses fatores externos em comparação com outros investimentos tradicionais.
Isso se deve à natureza do empréstimo, onde o retorno é baseado nas taxas de juros pré-fixadas, e não diretamente afetado por flutuações no mercado de ações ou mudanças nas taxas de juros.
Além disso, empréstimos P2P oferecem diversificação e flexibilidade, permitindo que os investidores construam uma carteira de empréstimos que se ajuste às suas preferências de risco e objetivos financeiros.
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