Conheça quem faz a Wealth Money: entrevista com o CEO, Diego Camacho

23 de agosto de 2024

Formado em Estatística pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e com um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela FGV, Diego Camacho sempre teve uma visão aguçada para identificar oportunidades no mercado financeiro. Em 2019, ao perceber a lacuna deixada pelos bancos tradicionais e o crescente interesse por investimentos mais acessíveis e rentáveis, ele fundou a Wealth Money, uma plataforma inovadora que conecta diretamente pessoas que precisam de capital com investidores dispostos a apostar em empresas de alto potencial de crescimento. Nesta entrevista, Diego compartilha sua trajetória, os desafios enfrentados e a visão que o impulsiona a transformar o mercado de investimentos P2P no Brasil.

Como você começou sua carreira e o que o levou a fundar a Wealth Money?

DC: “Minha trajetória começou lá atrás, em 2013, quando eu estava tentando levantar fundos para começar uma empresa de análise estatística de dados educacionais. Naquela época, bati na porta de vários bancos, mas ninguém quis me dar crédito. Foi bem frustrante. Quem acabou me ajudando foram algumas pessoas físicas, investidores que acreditaram no meu potencial e na minha ideia. Foi aí que caiu a ficha: existe uma lacuna gigante no mercado para quem precisa de investimento, mas não consegue acessar os canais tradicionais. Quando, em 2019, o Banco Central regulamentou o empréstimo entre pessoas, eu não tive dúvidas. Decidi criar uma plataforma que conectasse pessoas que precisam de dinheiro com aquelas que têm dinheiro para investir. Assim nasceu a Wealth Money.”

Quais foram os maiores desafios que você enfrentou no início da Wealth Money?

DC: “Olha, o começo foi bem desafiador. Primeiro, que decidi lançar a primeira versão da plataforma da Wealth Money quando estávamos passando pela pandemia do Novo Coronavírus. Apesar de não saber como seria o futuro, eu sabia que quando essa situação passasse, nossa economia estaria em frangalhos e pessoas e empresas precisariam de toda a ajuda possível.

Além dessa, tivemos que enfrentar a desconfiança das pessoas. Muita gente olhava torto para os investimentos P2P, achando que era arriscado demais ou até ilegal. Então, tivemos que construir essa confiança do zero.

Outro desafio foi desenvolver uma tecnologia que garantisse a segurança e a transparência de todas as transações. A gente sabia que, sem isso, não íamos longe. E, claro, teve também o trabalho de educar o mercado sobre os benefícios dos investimentos P2P. No Brasil, isso ainda era muito novo, e convencer as pessoas a dar uma chance para esse modelo levou um tempo.”

Houve um momento em que você percebeu que a Wealth Money estava no caminho certo? Como foi essa experiência?

DC: “Eu diria que essa percepção de que estamos no caminho certo acontece várias vezes, especialmente quando vejo o feedback dos investidores. Sempre que nossa equipe está em atendimento e os investidores pedem detalhes sobre novas oportunidades ou perguntam com interesse sobre as empresas disponíveis, eu sinto que estamos fazendo a coisa certa. Eles não estão só investindo, estão querendo saber mais, participar mais. E do lado das empresas financiadas, ver que elas conseguem crescer de maneira sólida, sem ficar presas a juros abusivos, me mostra que nosso trabalho está dando resultado. Outro momento marcante foi quando nos juntamos ao Grupo Entre Investimentos. Ter o negócio que eu criei reconhecido e valorizado por um grupo tão sólido foi uma confirmação de que estamos no caminho certo. Isso me dá a confiança necessária para seguir em frente e continuar inovando.”

Como a Wealth Money lida com os riscos associados aos investimentos P2P?

DC: “A gestão de risco é um ponto central para a gente. Sabemos que investir em P2P envolve riscos maiores do que os de outros produtos de renda fixa, mas, por outro lado, os retornos também podem ser bem mais altos. O que fazemos para mitigar esses riscos é ser extremamente criteriosos na análise das empresas que entram na plataforma. Nossa equipe vai fundo, analisando tudo, desde a saúde financeira até o potencial de crescimento. Buscamos também oferecer oportunidades que têm garantias para os investidores, como as antecipações de recebíveis de vendas feitas através de cartões de crédito, ou imóveis. Além disso, sempre incentivamos os investidores a diversificarem seus investimentos, porque assim, se um projeto não der certo, as perdas são menores. E estamos sempre atualizando nossas ferramentas de tecnologia para melhorar a previsão e a gestão desses riscos.”

Quais são os próximos passos e planos de crescimento para a Wealth Money?

DC: “Estamos bem animados com o que vem pela frente. Um dos nossos focos agora é expandir nossa oferta de produtos, trazendo um valor excepcional para FIDCs, adquirentes e, em especial, para subadquirentes, sempre integrando novas tecnologias para tornar tudo ainda mais transparente e seguro. E claro, vamos seguir investindo em educação financeira, porque quanto mais informados os investidores estiverem, mais seguros e satisfeitos eles vão se sentir com nossa plataforma. A meta é clara: queremos ser a principal referência em investimentos P2P na América Latina nos próximos anos.”

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